sexta-feira, outubro 29, 2010

O conformismo

Não me chamo Al Gore. Não sou um purista da ecologia e poupança de energia. Mas que tenho consciência ecológica tenho. Reciclo, fecho a torneira enquanto lavo os dentes, tomo duche em vez de banho, desligo a televisão no botão de "power" em vez de utilizar o standby... são coisas simples que por si só não salvam o mundo, mas ajudam.
Se todos contribuirmos um bocadinho que seja, o esforço individual transforma-se numa enorme força colectiva.
Eu trabalho num empresa que tem uma quantidade enorme de trabalhadores em que casa um tem um computador para utilizar, mas quase ninguém os desliga no final de um dia de trabalho. Porquê? As explicações vão desde o simples encolher de ombros ao argumento de que não é o meu computador que vai fazer a diferença. Esse argumento multiplicado por mil é que já faz. Há depois a comodidade de no dia seguinte chegar e ser só mexer no rato, porque o desleixo é tanto que nem o monitor se desliga, o standby não é, nem nunca foi desculpa, porque o consumo é menor mas é superior ao que podia ser, bastava carregar num botão.

E não, não estou preocupado com o que a empresa gasta em electricidade, estou-me cagando para ser sincero. Mas isso não impede a minha consciência ecológica de me alertar para o facto criminoso se deixar um aparelho ligado por um período de horas em que a sua utilização vai ser zero. Não há razão nenhuma para isso. Desculpas há muitas, mas razão não há nenhuma.

2 comentários:

Ana A. disse...

Estou totalmente de acordo contigo.
Ao ponto de às vezes ser eu a desligar o computador dos outros.

cmfm disse...

Constantemente...