Já dá pena

O meu primeiro telemóvel foi um Nokia, o segundo também. O meu actual telemóvel é um Nokia. Infelizmente com o passar dos anos a marca que tanto apreciava foi perdendo o seu fulgor, ficou parada no tempo, não percebeu a tempo o que iam ser os smartphones e o que as pessoas iam esperar deles e acabou por encalhar.

Não tendo um smartphone continuo a ser cliente Nokia como já referi, mas a verdade é que hoje em dia sou uma cada vez maior minoria. E quando a gigante acordou virou-se para o lado errado escolhendo a Microsoft como parceiro de eleição para a entrada em força no mercado que neste momento gera o maior entusiasmo.

A coisa não está definitivamente a correr bem, mas infelizmente vejo pouco para mudar o rumo de algo que parece cada vez mais inevitável, que a uma vez toda-poderosa Nokia passar a ser uma marca tão banal como uma Alcatel por exemplo.

A última estupidez do reportório foi este anúncio em que supostamente se mostrava o novo sistema anti vibração da câmara no novo modelo topo de gama da marca Finlandesa, mas em que por acaso, num plano revelador e que passa relativamente despercebido, se mostra que a filmagem afinal está a ser feita com uma câmara profissional numa carrinha e não com o telemóvel conforme se pretende fazer passar.

É bater no fundo. E é triste.