sábado, outubro 13, 2012

O que é preciso escrever

Podem passar-se semanas, meses, em que a escrita é apenas passatempo sem profundidade. Quase que é só a vontade de manter um hábito que pode ser até aborrecido. 
Mas vezes há em que escrever qualquer coisa neste canto que já esteve mais longe de ter 10 anos é irreprimível e essencial para não rebentar com os pensamentos mais banais, ou profundos, tanto faz. Não importa quem lê. Quantos. Quando. Se alguém lê sequer. Mas fica "dito" e ,consequentemente, deitado fora. Parece parvo? Sim, talvez, provavelmente. Mas o sentimento é esse, e no fundo é a esse que é preciso agradar, porque é esse que impõe que algo venha cá fora dar uma volta.

2 comentários:

Lunaticum disse...

Aquilo de que falas é, nada mais, nada menos, do a necessidade de purgar do sistema todas aquelas ideias ou pensamentos supérfluas, ou não, e que incham e nos incham até não sermos mais capaz de pensar ou fazer... Não será? E mais que isso, é curioso como, não obstante o facto de uma pessoa o fazer, ocasionalmente acresce a necessidade de comentar o facto de o fazer... nada temas, meu caro, prossegue o teu "trabalho", independentemente de quem fisga os olhos na tua sopa de letras, afoga o teu espírito na placidez de uma valsa de Chopin... ou coisa parecida... e continua a escrever!!! ;)

Marisa disse...

Eu adoro escrever, é algo que me persegue desde criança e que se intensificou nos últimos anos. Não o faço a pensar quem e quando é que vai ser lido, escrevo como uma forma de desabafo, para deitar cá para fora o que não consigo verbalizar. Por isso não acho parvo o que dizes, porque escrever, para quem gosta, é uma boa forma de encarar melhor a vida :)