sexta-feira, dezembro 08, 2017

Uma manhã de descanso

Apesar de ser feriado, e talvez por força do hábito acordei bem cedinho. Como a ronha é algo muito forte sentei-me em frente à tv para ver qualquer coisa que aparecesse.
Apanhei o CSI, episódios da terceira temporada, e decidi ficar a ver. Why not?

Após apenas cinco minutos percebi porque é que "antigamente" eu gostava de ver o CSI. As histórias eram boas, bem contadas, e apesar de termos que levar com todas as falhas e imprecisões científicas que a série tinha, elas nunca pareciam forçadas e muito eram eram essas "façanhas" que eram a parte central dos episódios. Havia sempre algo mais a contar naqueles 40 minutos do que apesar uma gajo a colocar os óculos escuros de uma força completamente parva.

Foi uma manhã simpática.

quinta-feira, novembro 30, 2017

Está frio...

Depois de fogos a assolarem o país agora está um frio bastante agressivo e chuva nem vê-la, ou muito pouca pelo menos.

As alterações climáticas estão a fazer de Portugal um país com clima de deserto. Mas continuamos a assobiar para o lado e com as preocupaçõezinhas do facebook. 
Quando a situação chegar ao ponto de ruptura haverá sempre quem venha dizer que a culpa é do governo, do A, B, ou C, de alguém que não eles, porque fazer reciclagem dá trabalho, andar de transportes colectivos é uma seca, e um carro eléctrico "não é para mim".

Nos entretantos é ir à cómoda buscar os cachecóis.

sábado, setembro 30, 2017

Finalmente

Finalmente tirei o tempo necessário para poder ver a Wonder Woman, um filme com uma reacção da crítica bastante positiva.
Após ver o filme é fácil perceber porquê. Finalmente a DC acertou, e não estava fácil. Numa altura em que a Marvel já tempo coisas boas e coisas menos boas talvez esteja na hora de a DC começar a trazer a jogo algo melhor que auilo que tinha sido seu apanágio nos últimos tempos. E se este WW for uma exemplo do que está para vir, então estamos bem.

O filme não é perfeito, longe disso, mas é claramente melhor do que tudo que tinha saído daqueles lados desde há muito tempo.

Finalmente.

domingo, agosto 20, 2017

Em braza

Quase três décadas depois a cidade que viu nascer volta a arder de forma incontrolável. Tal como nessa altura os fogos começam durante a noite e de forma "organizada" e quem vê a serra arder fica impotente. A orografia não perdoa mas parece que os culpados ficam sempre perdoados, pela justiça ou pela falta dela.

É com o aperto de quem já viveu momentos iguais que a muitos quilómetros de distância se vê a encosta arder, encosta que mesmo estas três décadas depois não estava ainda recuperada a 100% e agora volta à estaca zero.

O verdadeiramente terrível é que durante estes 27 anos todos sabiam que, eventualmente, o cenário se voltaria a repetir, mas mesmo assim nunca foram tomadas medidas mais sérias para o evitar, ou sendo tal feito quase impossível minimiza-lo ao ponto da insignificância. Mas como sempre, após a tragédia pede-se calma ( o que eu compreendo e até posso apoiar) mas depois esquece-se e fica quase tudo por fazer (e com isto eu já não posso concordar).

Assim sendo, e porque o tempo finito da vida humana não é assim tão longo, a Serra da Estrela passará mais um enorme bocado do meu tempo de vida despida e inerte.
No fundo, pensando bem, vai acabar por passar assim a esmagadora maioria do meu tempo de vida, e isso é imensamente triste.

quinta-feira, julho 20, 2017

A queda de um gigante que foi engolido por uma ratazana

Os dias passam e em momento nenhum olho para o tempo em que trabalhei na TMN/MEO/PT com grande saudade. Houve coisas boas, mas o que aquele trabalho me ensinou também me sugou em sanidade mental, portanto estamos empatados diria eu.
Ainda assim não consigo deixar de olhar com espanto e alguma tristeza para o que se passa com a empresa neste momento. Trabalhadores com a vida em suspense e um declínio que parece ser mais profundo do que aparenta. Um gigante comprado por um comprador de gigantes que alimenta à base de empréstimos em que o colateral é o gigante... ?!?! O mundo financeiro é uma beleza.

O PT, outrora um bastião da boa gestão... com CFO premiado internacionalmente como sendo o melhor do universo e arredores está agora à mercê do dono da ALTICE cujas práticas são sobejamente conhecidas. E o premiado gestor, que se sabe agora contribuiu para a actual situação da empresa continua a ser gestor, ganhar principescamente e só teve de mudar de país, o Brasil até tem mais sol e tudo. Assim é difícil ter pena da instituição e/ou de quem manda, porque é neles que devia recair o custo da incompetência e da incúria (para já não dizer criminalidade) da gestão efectuada. Mas não, na verdade quem paga é, como sempre, a "raia miúda" que agora não sabe o que o futuro lhe reserva, após anos ao serviço de uma empresa que na verdade nunca os tratou decentemente.

E assim vai indo este país, onde quem faz asneira continua a rir-se e quem sofre são os que nunca fizeram mal nenhum a não ser fazer o seu trabalho.

Neste país a impunidade é total em todos os sectores. Fez ontem 4 anos que se iniciou formalmente o inquérito da Operação Marquês. 4 anos, e para quem, como eu esperava ver culpados condenados, fica uma mão cheia de nada e o medo de que os contribuintes ainda venham a pagar isto tudo com juros.

quinta-feira, julho 13, 2017

Sem palavras

O que é que resta quando não temos palavras para dar? Quando não conseguimos sequer oferecer uma palavra de conforto porque não a temos em nós. Não temos a capacidade de exprimir nada que seja útil, ou necessário. O que é que resta?

Hoje estive sem palavras, e não as vou encontrar, porque provavelmente não existem.

Quando alguém parte e leva um pouco de nós fica apenas um abraço.

terça-feira, julho 11, 2017

O fim do tempo

A vida não passa de um blip no universo. Um período de tempo infinitesimal no cosmos, mas que cada pessoa tende a levar como se fosse o mais importante de sempre, e talvez seja, para si próprio.
Aproveitar cada momento é um chavão repetido ad infinitum mas que é difícil de cumprir, porque, ao e ao cabo, somo humanos e temos tendência a dar importância a merdas sem jeito nenhum. Até que os acontecimentos nos relembram de que o tempo está a passar, e vai eventualmente "acabar" para nós. E se o tempo continua em frente, o universo nem dá conta, para quem fica sem tempo, o que passou não tem preço e o seu valor é superior a tudo o resto.

Peguem no vosso tempo, pensem no que querem mesmo fazer, e façam-no. Agora.

domingo, julho 02, 2017

Um belo filme para uma tarde de Domingo

Anda a passar na RTP 2 uma espécie de ciclo de animação japonesa e tive hoje oportunidade de ver um filme que ainda não tinha tido oportunidade de ver. O Rapaz e o Monstro e mais uma vez fico com a convicção de que o meu gosto pelo género é justificado.
No próximo fim de semana há mais.

quarta-feira, junho 28, 2017

Passos Trump Coelho

O  momento Trump de Passos Coelho é fantástico de tão patético. Mas a verdade é que é imensamente triste ver que, caso fosse verdade, esse se ia aproveitar de facto terrível politicamente.

Sad.

domingo, junho 18, 2017

Em brasa e sobre brasas

A tragédia abateu-se hoje sobre a zona de Pedrogão. Apesar de a sociedade mais "pública" ter de forma quase unânime tomado como apanágio a moderação as rede sociais claramente não se dão a esse tipo de considerações. E se por um lado podem levar de forma célere informações a quem precisa delas e gestos de solidariedade importantes por outro lado leva a uma quantidade parva de apontar de dedo e argumentar sobre algo que não se conhece.

As medidas de prevenção de incêndios em Portugal são suficientes? Claro que não. 
Pode-se sempre melhorar qualquer coisa? Pode.

Mas para quem como eu já viveu incêndios grandes de muito perto há coisas que não se conseguem fazer, por muito que se queira e tente. A evacuação de populações nem sempre é possível, porque na maioria das vezes é a própria população que não o quer fazer. Está no seu direito, mas não se pode depois apontar o dedo a quem os tentou demover de defender o que infelizmente está perdido.
Cortar estradas só é efectivo até certo ponto. Quem vive na zona a afectada sabe caminhos que usa quando não pode usar os que lhe estão cortados, quem já viveu perto de situações destas sabe como é... é triste mas é verdade.

Não há cortes de estradas, intervenções de bombeiros ou sejam que meios forem que parem um incêndio de grandes dimensões. Não é possível e a rapidez nunca chega.
Já estive dentro de um carro com o meus pais rodeado de chamas, e apesar de ser um miúdo na altura ficou-me cravado na memória o medo que se sente. E quase me consigo ouvir ainda a dizer ao meu pai, eu de lágrimas nos olhos, para acelerar e não parar, e consigo ainda sentir o medo dos meus pais que nervosos diziam que estava tudo bem, para eu não ter medo.
O mais irónico da situação é que ficámos rodeados por chamas porque fomos enviados para um desvio porque a estrada onde íamos também estava rodeada por fogo. Não havia solução certa, não havia solução perfeita, mas naquele dia nós tivemos a sorte de conseguir, ainda que por pouco, fugir ao inferno que nos chegou a rodear. Mas não passou e um golpe de sorte, que podia perfeitamente ter corrido mal, e a culpa não era certamente de quem cortou a estrada, porque quem o faz o faz porque acha que é a melhor solução, e se não o faz é porque não pode.

A prevenção tem que existir, e ser mais e melhor. O combate aos incêndios podem ser melhores e mais rápidos mas apontar os dedos sem pensar um pouco é apenas cruel e não ajuda absolutamente nada.
Convém que quando se maldiz um bombeiro voluntário porque não apareceu quando era preciso, se lembre que existe um palavra que faz toda a diferença. "Voluntário".

sábado, junho 17, 2017

You can´t always get what you want.

É normal, e talvez salutar nalgumas situações, referir-se que não é por se falhar que se deve deixar de tentar. Mas a realidade é que tentar e tentar e tentar não é mais do que bater na mesma tecla, e consequentemente ouvir o mesmo som, e já a "definição de insanidade" explica isso mesmo.
Por vezes é preciso aceitar que, apesar dos esforços, apesar da vontade, as coisas não são como queremos, não são o que gostaríamos que fossem. E não podemos mudar o que não está nas nossas mãos e depende de outras pessoas. O ser humano é inerentemente incontrolável, e o que sente também.

Os dias continuam a passar, e devemos a nós próprios o aproveitamento dos mesmo o melhor possível, com noção de que fizemos o possível (ainda que não o suficiente) mas com a aceitação dos resultados.
Seguir em frente e esperar pelo que virá.

sábado, maio 20, 2017

O pó

Pegar na vassoura e varrer o cantinho.
Cheio de pó e com um ar bafiento. Lembro-me dele com mais frequência do que as actualizações sugerem.
Mas cada vez mais as razões para não mexer no que está acumulam-se. 

No mundo de informação e redes sociais cheias de opiniões quase tudo que se pode escrever torna-se irrelevante. Como se o mar de palavras retirasse sentido ao que se escreve.

domingo, maio 14, 2017

A vitória do salvador.

A música está sujeita, tal como qualquer outra forma de arte, a gostos. Pode portanto não se gostar da música do Salvador Sobrar que ganhou ontem a eurovisão, o que é mais difícil de perceber é algumas críticas que fui lendo e ouvido sem grande justificação.
O criticismo absorto que por vezes se faz a certas coisas é de uma parvoíce irritante. Estou perfeitamente à vontade para falar da música do Salvador Sobrar porque claramente não faz parte do meu estilo habitual de música, mas ainda assim parece-me de caras que a música não é má. Não posso dizer que a canção é uma justa vencedora, porque não ouvi todas as outras músicas, mas do que ouvi era a melhor a milhas de distância.

O que me irrita mais não é alguém não gostar de música que ganhou ontem um prémio que nunca tinha vindo para Portugal, o que me irrita é perceber nas críticas aquele tom palerma de quem não gosta porque sim, porque tem a mania que é diferente só porque não quer parecer uma "ovelha" mas que na verdade tem a opinião menos pessoal de todas as outras. 
Provavelmente a malta que diz mal da música do Sobral na página do Facebook com uma #éaminhaopinião é a mesma que acha que o Cristiano Ronaldo é muito fraquinho e que o Messi é que é o supra-sumo da batata. Como neste país pequenino é difícil encontrar alguém com talento e verdadeiro sucesso é mais fácil deitar abaixo qualquer um que tenha visibilidade por algo positivo. Talvez seja por isso também que preferimos dar tempo de antena às Marias Leais desta vida.
É mais fácil ver alguém para rir e se gozar do que bater palmas a quem realmente merece porque tem talento e trabalha para isso.
É também justo dizer que as críticas me pareceram em minoria em relação aos que comentaram positivamente, mas ainda assim é triste de ver e ouvir.

sábado, março 25, 2017

A nossa hora

Diz que daqui a nada é a hora do planeta.
Cada vez mais sou contra esse nome. O planeta não precisa de uma hora, o planeta não quer saber.

Nos serviços noticiosos durante o dia ouvi dizer que é uma hora "para o planeta", que era uma hora em "pro do planeta", uma hora de "descanso para o planeta", entre outras frases que não passam de chavões palermas sinceramente. Continuamos a tornar a situação mais leve do que ela é com dias que só servem para alguns se sentirem bem porque desligaram as luzes durante uma hora ou foram a um concerto à luz das velas no Parque Eduardo VII mas que às tantas vão de carro para o local em vez de transportes públicos.

É preciso perceber que o planeta está bem, o planeta não precisa de ajuda, o planeta, se pudesse estar qualquer coisa, estar-se-ia a cagar para esta hora, tal como para qualquer outra. O planeta não precisa de salvação. Quem precisa de salvação somos nós. Em Vénus chove ácido sulfúrico, acham que Vénus "tem problemas" com isso? Não. 
A humanidade precisa é da hora/dia/mês/ano/ERA do abre olhos. Um abrir de olhos para o facto de que se não fazê-mos algo, somos nós que eventualmente vamos desaparecer. Somos nós que vamos ter falta de comida, água, ar... o planeta não precisa de nada disso e pode ficar tal e qual Marte, que não deixa de ser o planeta Terra.

Convém não esquecer que se desligarmos as luzes e fizermos alguma outra coisa, a fazê-mos porque é a nossa hora, ou a dos nossos filhos. Somos nós, e eles, que precisamos desta hora e de tudo mais que se possa fazer para que realmente, de forma séria, percebamos que estamos em apuros, e que se achamos que o problema é "do planeta" e não nosso, então estamos a mentir-nos para nos sentirmos menos mal.

sábado, dezembro 24, 2016

Nem tudo está perdido.

Não anda nada fácil encontrar filmes que sejam realmente bons. Daqueles com que fico verdadeiramente contente, e quando isso acontece com filmes com tudo para serem uma desilusão é melhor ainda.
Rogue One é tudo o que se poderia esperar. Cheio de acção, com uma história bem inserida na saga Star Wars e que mais do que tudo isso presta uma homenagem ao primeiro filme da mesma.
O conjunto de história, actuações/personagens, realização, e música é tremendamente bem conseguido e fechado com um laço. E ainda consegue dar mais sentido ao New Hope.

Epah. Que bom...


PS: Leia, tu vê lá se te pões melhor. May the force be with you.

sábado, dezembro 10, 2016

Sobre o Suicide Squad.

Começo já pode dizer que ver o Suicide Squad é uma daquelas experiências que preferíamos não ter tido.

A DC tem ficado aquém de tudo o que a Marvel tem produzido a nível cinematográfico, mesmo os menos bons da Marvel têm sido consistentemente melhores que os melhores da DC. E isto é uma pena.
Suicide Squad era o filme que prometia as coisas e iniciar uma reviravolta no putativo marcador.
Infelizmente o filme falha de forma tão horrorosa que até é difícil de descrever. É mau, mas um mau mesmo mesmo mau. Se calhar a culpa também é da expectativa. Se não fosse isso era só mau...
E o mais engraçado é que o Joker está longe de ser alguma coisa de jeito, quando se especulava o quão bom podia ser.

Não sei quem é que decide o quê sobre os filmes da DC, mas ou alguém mete mão na situação ou então a Marvel acabará por esmagar toda a concorrência no que toca a filmes de super heróis, já esmaga, mas o futuro faz adivinhar um eclipse total de tudo o que não é Marvel. E é pena.

sábado, novembro 19, 2016

Hardwired… to Self-Destruct

Carregar em play e ouvir, em 2016, Metallica numa forma invejável para quem tem um trajecto tão longo dá-me alguma alento, e a esperança de que, algures, esteja guardado uma perda de voz para os Bieberes desta vida.

sexta-feira, novembro 18, 2016

@pocalipse

Sabemos que o mundo não tem salvação quando conhecemos alguém que ainda usa um mail @hotmail como endereço principal.

Se é para vivermos que nem selvagens então que venha de lá esse meteoro.

quinta-feira, outubro 27, 2016

O que podia ter sido

Hoje era dia para não estar em casa. Dia de agenda com linhas preenchidas até ao fim.
Mas a verdade é que fiquei em casa. Cheguei do trabalho e não tive a vontade/genica/paciência para sair novamente. Não sei porquê. Tinha tudo para ser uma excelente ideia. Bom tempo, agenda cultural variada e boa... mas diz que nem sempre o corpo segue o bom senso.
Ou será que o bom senso foi mesmo ficar em casa e descansar porque amanhã é dia de trabalho?

Estou dividido entre o que hoje podia ter sido e aquilo que realmente foi.

quarta-feira, setembro 07, 2016

Para quando um AC portátil e pessoal?

Eu nunca me dei particularmente bem com o calor.
O calor é ditador, enquanto o frio é mais democrático. Se tens frio podes sempre vestir mais qualquer coisa, enquanto que com calor é fácil chegar-se ao ponto em que não há mais nada para tirar.

Ainda assim, com a mudança de cidade há já muitos anos deixei de detestar tanto as temperaturas mais altas. Tornei-me mais tolerante e o meu corpo também. Mas ainda assim estes últimos dias... tenham paciência, isto é calor a mais e já alguém arranjava o termostato.
Se no inferno estiver este tipo de temperaturas então vou começar a portar-me bem.

quinta-feira, julho 21, 2016

Aprender a cada volta

Na vida há coisas que se repetem. Algumas por inevitabilidade, outras por vontade.

No meu caso são palavras que se repetem. Ditas por algumas pessoas diferentes, mas todas mais ou menos iguais. Retratam algo que podendo ser verdade do ponto de vista de quem as diz, esconde sempre um distanciamento apropriado de quem, na realidade, só as diz dentro de uns determinados parâmetros que não devem ser contestados, sob pena de contradição. 

A situação não é boa nem má. Nem assim assim. Apenas é. 
Já pensei mais no assunto do que agora. O tempo encarrega-se de vacinar o espírito. E ouvir repetida a ideia, de alguém diferente apenas recorda o corpo de que já se ouviu aquilo nalgum lado, mas que não vale a pena ligar, porque no fundo, é apenas algo que se repete. Num loop de tempo variável.


Na vida os loops existem para quase todos, e quase nunca somos nós a controla-los, mas podemos controlar o seu efeito. É esse que podemos mudar, ou não, a dor, a alegria, a angústia... seja lá o que for que determinada repetição provoca. É isso que é aprender.

Eu tento todos os dias aprender. Porque amanhã, ou depois, quando a imagem ou o som se repetir, vai-me fazer falta esse conhecimento.

Ver. Já. A correr.

Stranger Things é das melhores coisas que vi ultimamente no formato série. Tão bom mas tão bom...
Não vale a pena descrever grande coisa. Acho que basta o primeiro episódio para se perceber que a mistura de imagens, história, cenários, e banda sonora é fantástica. E são só 8 episódios... vê-se num instante.

segunda-feira, julho 04, 2016

Procurador de luvas

Este país vai de mal a pior. Fede por todo o lado e mete nojo.
Se até aqueles que são supostamente os "fazedores" de justiça são esta miséria de seres humanos como é que serão os outros?

Ainda assim a malta está, neste preciso momento, mais chateada com o facto de estar a chover em pleno verão.


terça-feira, junho 28, 2016

Boas memórias

A notícia da morte de Bud Spencer deixa-me triste. Talvez mais triste do que aquilo que eu esperava.
Apesar de ser um actor cujos filmes mais emblemáticos foram lançados ainda antes de eu nascer, foram filme que me deram imenso gozo ver. Talvez por terem sido vistos por influência do meu pai, que adora os filmes da dupla Hill - Spencer, foram filmes que vi ainda muito criança e ficaram no mesmo imaginário até aos dias de hoje.

Aqueles murros na cabeça e sopapos que levavam a cambalhotas vão ficar guardados naqueles cantinhos especiais da memória reservados aos momentos a que temos mais carinho.
 

quinta-feira, junho 16, 2016

Nunca longe

Há algo de reconfortante, em quando apetece, voltar a este espaço que tão descurado tem estado.
Mesmo quando passo dias e dias a fio sem lhe prestar atenção ele continua cá, calmo e sereno à minha espera, mas sem qualquer ânsia. Se nunca voltar também está tudo bem.

O espaço em branco que figurativamente vai aqui ficando tem cada vez menos importância, principalmente porque hoje em dia já toda a gente escreveu sobre tudo e mais alguma coisa 5 minutos depois de ela acontecer. Não é preciso eu me indignar porque já muitos o fizeram. É quase impossível escrever alguma coisa que alguém, de uma forma ou outra não tenha já escrito também, e provavelmente melhor do que eu o faria.
Já não há falta de estupidez na Internet para que eu tenha que preencher o vazio.

Hoje em dia o espaço online é tudo, e é tudo em segundos. Toda a gente se indigna com tudo e com nada. Todos se ofendem com qualquer merda. Todos se ofendem porque houve quem se ofendesse com um assunto qualquer. Já mete dó.
Não há ponto de vista original e não há originalidade que não seja posta em causa e ofenda alguém.
Na Internet todos são muito maus e desejam tão facilmente a morte de alguém como comem uma pipoca.
Todos são Charlies mas todos acham que há merdas com que não se brinca. Todos "rezam" por Paris mas querem largar bombas sobre "os muçulmanos" sem perceber o quão irónico isso é do ponto de vista religioso.


Talvez por tudo isto e mais alguma coisa tenha menos vontade de escrever por aqui qualquer coisa. Mas como quase tudo na vida os ciclos repetem-se e mais cedo ou mais tarde cá estou eu a "dizer" que ainda estou presente.

sexta-feira, maio 20, 2016

Um sorriso pela manhã

Este cantinho estava "abandonado" há uns tempos, mas esta manhã não podia deixar de vir aqui deixar o sorriso com que fiquei ao ver as capas dos jornais de hoje.

O cómico Correio da Manhã tem na sua capa o destaque "Gang Planeia Matar Inspector da PJ", acompanhado de fotografias com a cara dos elemento do tal gang e com a profissão por baixo. A piada está que numa das fotografias a profissão é "bruxo", seja lá o que ser bruxo for. Pelos vistos bruxo agora conta como profissão. Podia ser vigarista, ou con-man, mas não, pelos vistos o senhor é bruxo... nem vou fazer a piada de que se fosse bruxo seria muito fraquinho porque não sabia o que lhe estava para acontecer.

O CM pode não valer nada como meio de informação, mas como fornecedor de piadas é sempre muito forte.

quinta-feira, abril 14, 2016

The hated one

Enquanto miúdo não me virei muito cedo para o desporto na televisão, e já era crescidito quando comecei a gostar de ver "a bola" na tv, numa época em que o campeonato ainda era transmitido em sinal aberto para toda a gente ver.
Rapidamente tomei o embalo do futebol, e apesar de ser fraquinho em tudo o que é desporto no que toca a praticar, gosto de ver jogar muita coisa, desde ténis a futsal, passando por ciclismo e desportos motorizados (tirando os anos a fio em que a F1 se tornou uma seca sem ultrapassagens). E um dos desportos que dei em ver, foi a NBA que, mais uma vez, antigamente dava em sinal aberto tarde a más horas para toda a gente poder ver. Sempre torci pelos Lakers, talvez porque quando comecei a ver a NBA o Magic Johnson e o Kareem Abdul-Jabbar jogavam que se fartavam e os despiques com o Celtics eram épicos.
Passei por muitos bons jogadores, Jordan, provavelmente o maior de todos, sem voltar a encontrar equipa que me fizesse mudar de preferência. E é como seguidor da equipa de LA que vi chegar Kobe, um puto irreverente que claramente tinha futuro.
Com o tempo o talento confirmou-se e a dupla que fez com o Shaquille O'neal foi inacreditável de ver jogar. Se se tivessem entendido fora de campo como o faziam lá dentro acredito que teriam conseguido mais anéis do que dedos para os usar, mas assim não aconteceu. Apesar dos críticas de não passar a bola, sempre foi dos jogadores mais odiados pelos adversários, o que diz muito sobre a qualidade de um atleta.
Ontem Kobe Bryant fez o seu último jogo na NBA, 20 anos, mais de 1300 jogos e 33000 pontos depois do seu primeiro. Uma verdadeira estrela do seu desporto. Um exemplo de competitividade e querer ao longo de épocas épicas, no bom e no mau sentido.

O jogo deste monstro do basquetebol vai deixar saudades, e eu sinto-me velho, porque vejo o fim de carreira de um jogador cuja carreira vi iniciar.

Afinal não os cabelos brancos não são despropositados.

terça-feira, março 22, 2016

Porquê?!?

Quanto mais velho fico mais fico espantado com o quanto me consigo ainda impressionar com o quão merdosa a humanidade é.
Em conjunto os seres humanos são capazes de coisa verdadeiramente impressionantes, infelizmente somos tão impressionantemente idiotas quanto brilhantes. Ainda ontem lia a notícia de que se conseguem já "criar" corações em laboratório com células estaminais (link) e hoje acordo com o aeroporto de Bruxelas a rebentar e pessoas feridas e mortas por algo que, de momento, não parece ser um acidente.

Porquê? Não consigo de forma alguma perceber o porquê. Acabar com a vida de outras pessoas de forma brutal em nome de quem... e porquê?
Regiões que há gerações andam aos tiros por pedaços de terra, deuses, política... sei lá. Porquê?

terça-feira, março 15, 2016

Mais um

O início de 2016 está a ser fodido para a malta com talento. Pelo menos há boas notícias no que toca ao José Pedro Gomes.

Ainda bem que no que toca a talento sou muito fraquinho senão estava preocupado.

domingo, fevereiro 28, 2016

Um ano de boa colheita

Este ano, e ao contrário do passado recente, chego à noite de entrega das estatuetas mais importantes do cinema com quase todos os filmes nomeados para Melhor Filme vistos. E ainda bem. Este ano está cheio de coisas boas desde o Spotlight ao Revenant passado pelo Bridge of Spies e o The Big Short.
Pessoalmente o The Martian e o Mad Max também são brilhantes, mas percebo que fujam à corrente mais normal de filmes que ganham este tipo de prémios, mas é bom vê-los pelo menos nomeados.
Ficam o Room e o Brooklyn por ver. Pelo que se vai lendo apenas poderão ter influência na corrida a prémios por actuação, mas se estiverem ao nível dos outros não posso esperar para os ver.

Este ano dificilmente consigo ver a cerimónia porque amanhã é dia de trabalho, mas espero que o Chris Rock parta aquilo tudo. Em bocadinhos. Fingers crossed.

Happy birthday Sheldon

No episódio de dia 25 deste mês do TBBT o Sheldon festejou o seu aniversário. Pelos vistos fazemos anos em dias seguidos.
Ah e tal mas ele é uma personagem de uma série de tv... Não quero saber.
Ah e tal mas ele é muito irritante e tu também... Também não quero saber.

sábado, fevereiro 27, 2016

Minutos bem "perdidos" em frente à televisão

O ano muda, e regressam programas como o Last Week Tonight. Das melhores coisas que se podem encontram no pequeno ecrân. Ainda que não digam respeito directamente a Portugal.

quinta-feira, fevereiro 18, 2016

A consistência da estupidez

Se nalgum momento duvidar-mos que a estupidez humana, é, de facto, infinita, basta olhar para uma notícia como a que hoje correu as redes sociais em que uma data de gente acabou por matar um golfinho para tirarem fotos com ele para qualquer dúvida se dissipar.

domingo, fevereiro 07, 2016

É só rir

Acabei de saber, através do Governo Sombra, que há um tal de Steve não sei quê do estado islâmico cuja mãe vive "aqui" no Tortozendo.
Cova da Beira a arrebentar com isto tudo.

Já não falava de filmes há uns tempos

Vir passar o Carnaval à terrinha tem como consequência não ter grande coisa para fazer. Até porque o frio esteve a bater forte, portanto o sábado foi passado em frente à tv e ao pc.
Não tendo nada em mente para ver resolvi pedir conselhos a quem, provavelmente, teria algum bom para dar, e acabei a ver o Mary and Max, um filme de animação que foge às convenções actuais de "animação", tanto visualmente como na sua narrativa.
O filme é curto e a história parece desenrolar-se de uma forma simples, mas é tudo menos "simples", é escura e disforme mas "provocadora". Vale a pena se não se procurar algo do tipo Pixar. Experimentem um dia destes.


quarta-feira, fevereiro 03, 2016

Não há necessidade

Os jornais desportivos teimam em querer fazer da situação do Carrillo um problema para o Sporting e um desgosto para os sportiguistas. Mas a realidade é que há mais adeptos do SCP desgostosos pela saída do Montero do que pela assinatura do peruano pelo rival do outro lado da circular.
Pessoalmente desejo que ele tenha tanto sucesso como o Djaló, se acharem que estou a ser mauzinho até posso ir mais longe, e esperar que ele jogue tanto pelo SLB como jogava pelo SCP.

Estas mudanças de jogadores são perfeitamente normais, e completamente benignas. É pena é vermos a comunicação social tentar transformar isto numa coisa que não é.

domingo, janeiro 31, 2016

Keep going

Ainda que a escrita aqui possa acontecer de forma bastante espaçada, especialmente nos últimos tempos, ela acaba por não deixar de acontecer, porque assim como no primeiro dia em que este cantinho "abriu" a estupidez humana continua a não ter limites.

Assim sendo, continuo por aqui.

sábado, novembro 21, 2015

Let the wrong one in

Para a ANTRAL o UBER é o mal dos males, mas será que é mesmo, ou o mal está dentro de casa?

Está "frio"

O tempo está a ficar mais frio, e este ano o frio trouxe realmente o cinzento. Um cinzento que abate as cores que nos rodeiam, daqueles cinzentos mortos e metálicos que deixam antever o nada.
Os dias ficam mais curtos mas nem por isso mas suportáveis. O horizonte deixa de ser visível e a sensação é que é um precipício, sem fim ou com um final brusco e horroroso. Nem o cheiro das castanhas assadas parece o mesmo, misturado com o odor desagradável de algo podre que o vento nos trás.

Chegou o frio, mas espero que não seja para se deixar ficar, que desta vez, estranhamente, não é do meu agrado.

quinta-feira, novembro 05, 2015

A vergonha

Sobre a situação do Ricardo Salgado não tenho nada a dizer, porque um post só com asneiras não ia ter muito sentido para quem lê.

Mas a vergonha de Portugal nestes momentos é algo de bastante forte.

quinta-feira, outubro 29, 2015

Chover no molhado

As contínuas tentativas de bloquear sites de pirataria são tão ridículas quanto ineficientes. Mas é nisto que se continua a gastar tempo, dinheiro, e recursos. Quando talvez a melhor solução fosse cria condições para que a pirataria não fosse realmente algo tão "necessário" ou atractivo para quase toda a gente.
Continuem a meter "bloqueios" uns atrás dos outros em tudo o que é site. Aposto que quem os usa não tem solução... ou então tem.


sexta-feira, outubro 23, 2015

Devolvam a bola ao bébé

Há já uns tempos valentes que não ouvia comunicações dos nossos políticos, mas ontem, porque tinha levado o rádio ligado durante a corrida ao fim do dia para ouvir o jogo da bola, levei com a conversa do Cavaco.

No fundo Cavaco é uma criança amuada a quem não fizeram a vontade. Ele queriam um centrão, mas não houve centrão para ninguém. Ele queria quem o PCP e o BE desaparecessem, mas pelos vistos os poderes dele não dão para tanto.
O mais engraçado de todo o discurso foi mesmo perceber que a credibilidade do país aos olhos dos portugueses é irrelevante, o que interessam são os mercados, as instituições financeira, e os investidores. Se eles estiverem felizes Cavaco está feliz, se eles amuarem Cavaco amua. Parece que são eles os nossos grandes motores e devem ser a nossa maior preocupação, pela conversa do nosso presidente são essas entidades místicas que pagam tudo e mais alguma coisa, o que me leva a pensar que algo faço de mal porque as minhas contas tenho que ser sempre eu a paga-las.

A democracia tem destas coisas. Normalmente as pessoas fazem aquilo de que o Cavaco gosta, porque estão habituadas ao mesmo rodar da política nacional, mas desta vez a roda rodou de maneira diferente e os "políticos" do costume não gostaram.
Eu não sou anti europeista, muito longe disso. E o presidente tem razão quando diz que a esmagadora maioria o é. Mas tentar lançar o típico papão de esquerda para a praça pública é apenas mais uma táctica gasta e demasiado vista, porque todos sabem que uma aliança de esquerda jamais traria uma revogação dos tratados europeus. O verdadeiro papão deste Cavaco é a possibilidade, ainda que remota, de que algo realmente mude, e que os portugueses comecem a exigir políticos honestos nas promessas que fazem, caso contrário não terão medo de escolher outros, até encontrarem quem lhes sirva, porque o têm feito até agora é mudar de entre dois e queixar-se de ambos.

quinta-feira, outubro 22, 2015

Justiças diferentes

A justiça não é, não foi e dificilmente será, alguma vez, igual para todos.

Um tribunal, quatro juízes, duas medidas.

Mas somos constantemente incitados a acreditar nela, por quem dela toma conta.

segunda-feira, outubro 19, 2015

A austeridade vai de Porsche

Em Portugal, segundo dados recentemente divulgados 19,5% da população vive no limiar da pobreza. Mas por outro lado a Porsche teve o melhor arranque de ano de sempre no nosso país e bate recordes de vendas.

Ainda dizem que a austeridade não funcionou...

sábado, outubro 10, 2015

Como se não se soubesse já.

Investimento da Portugal Telecom na Covilhã está às moscas

Uma notícia mais do que prevista. O mais giro é que foi prevista por inúmeras pessoas que não foram consideradas os melhores CEO's de lado nenhum.
Mas como os especialistas não somos nós. São aqueles que tomam, vezes umas atrás das outras, as decisões que movem milhões em investimentos, e não só mas também as políticas e leis que nos governam. Especialistas esses que agora, depois de tudo feito seguem como se nada se tivesse passado e amanhã defenderão outras palermices do género. Porque eles é que sabem e o resto é só ruído.
Esta é a face das promessas de milhões que dão em tostões. Na verdade há milhões envolvidos, não são é para aqueles a quem foram prometidos.
Como as gestões em Portugal são de topo, e apesar de a Covilhã como cidade ter feito tudo o que não devia para ficar com este projecto, em momento nenhum foram acauteladas as obrigações por parte da PT. Que de 1400 postos de trabalho prometidos criou 200 e cuja parceria, tão aclamada, com a UBI fica clara nesta reportagem.
Ironia das ironias é que a PT pelos vistos diz que o projecto já ganhou 6 prémios. Será que algum foi de melhor Data Center da Europa?


Uma tarde de chuva com bom resultado

Ultimamente os poucos filmes que tenho visto têm sido entre o mau e o mais ou menos. O potencial está lá, mas depois a execução não me deixa completamente satisfeito. 
Finalmente hoje, dia perfeito para se estar no sofá a ver filmes encontrei o filme que veio redimir o tempo que gastei nos anteriores.
Dope consegue de uma forma quase inocente ser aquilo que muitos outros filmes tentam e não conseguem, cómico mas a tocar nos pontos sensíveis da sociedade real. Uma série de eventos rocambolescos que apesar de tudo nunca nos deixam a pensar que nada daquilo faz sentido.
Uma quantidade de gente relativamente pouco conhecida a mostrar que não são as "estrelas" que fazem os filmes.

Ainda há filmes que me apanham de surpresa e valem mesmo a pena.

quinta-feira, setembro 24, 2015

Notícias de tristeza

As notícias dos jornais desportivos têm que ser "tomadas" com uma pitadinha de sal. Inclusivamente a palavra notícia talvez seja demasiado forte para ser aplicada nalgumas situações. De qualquer modo não consegui deixar de ficar espantado com as letras gordas dos jornais desportivos de hoje.
Num jornal diz-se que Bruno de Carvalho pôs uma folha em branco à frente de Carrillo para ele escrever quanto queria para renovar e ele não escreveu nada, e noutra capa lê-mos que Carrillo está muito triste com o Sporting.
Ora a ser verdade a tristeza de Carrillo é completamente justificada, todos nós sabemos o triste que é o nosso patronato nos "oferecer" uma olha em branco para escrevermos o que queremos ganhar. 
Thanks Obama.

sábado, setembro 19, 2015

Inútil

O argumento do voto "útil" é o recurso de quem não tem outros argumentos.

domingo, setembro 06, 2015

Quase sem palavras

Nos últimos dias todos temos sido confrontados com a realidade dos migrantes.
O assunto é sério e divisivo, As implicações são muitas e graves. As soluções são difíceis mas urgentes.

Mais do que palavras inflamadas escritas nas redes sociais em reacções a imagens que nos deixam atordoados com a usa brutalidade devemos pensar no que podemos fazer e fazê-lo. De resto não me parece que nada se resolva com comentários.