O porquê de certas coisas

Acabei de ver uma pequena reportagem na SIC Notícias sobre a ANTRAL e os protestos que promete nos próximos tempos. A peça era acompanha por um vídeo do Youtube na zona do aeroporto que mostra precisamente porque é que a UBER é completamente diferente dos táxis normais e porque é que qualquer pessoa com juízo prefere utilizar a plataforma "banida" em Portugal.

Sem combustível

Dias há, em que no fim, e só no fim, percebemos que ficou tudo nas horas que passaram desde que acordámos. Chegamos ao fim com o depósito na reserva, e percebemos que temos "todas as luzes a piscar".
Felizmente deu para chegar ao fim, e as pilhas recarregam na almofada. Amanhã é outro dia e começa tudo do zero.

#JonVoyage

Hoje é o último dia de trabalho de Jon Stewart no Daily Show. Esta é uma realidade que parece chocar quase toda a gente, tirando o próprio Jon que está a férias alargadas à porta.
Fecha-se hoje um ciclo. Uma época brilhante da tv americana, baseada na inteligência, piada, e trabalho de uma equipa incrível liderada por uma personagem única no contexto actual televisivo.
Foram anos a fio em que havia uma constante que parecia imutável em que se podia confiar. Ligava-se a tv e havia ali alguém que nos ia contar o que se passava de uma forma simples, frontal e que ainda nos fazia rir e pensar no processo.

Sinto-me um tudo nada orfão. Ainda por cima o Tubo de Ensaio também terminou. Não me parece justo nada disto.

Ex-Machina

Depois de ter visto o Mad Max há pouco tempo pensava que não ir ver nada tão bom, tão cedo, mas enganei-me. Ex-Machina pode estar no pólo completamente oposto no que toca à acção, mas a qualidade é igualmente enorme.

Brilhante no que toca ao enredo, ao toque de sci-fi mas há simplicidade com que é abordado. O aspecto futurista, mas ao mesmo tempo perfeitamente contemporâneo e desprovido de qualquer propósito de desproporcionalidade.

Gostei deste filme sem qualquer tipo de reservas. É bom que se farta.

Os filósofos do Youtube

O Russel Brand até me parece ser um gajo com alguma inteligência. Infelizmente nem sempre a inteligência que se tem é a suficiente para falar de certos assuntos de forma coerente.

Neste vídeo por exemplo, ele comete o "erro" de tentar utilizar as palavras de Stephen Fry para dizer que o próprio Fry está errado. O problema é que está a tentar "ensinar" alguém mais inteligente do que ele, e que já pensou sobre o assunto em causa muitíssimo mais que ele.
As drogas e o álcool fritam o neurónio, e no caso do Russel houve neurónios a mais a virar o boneco, o que faz com que em muitos dos seus vídeos ele se consiga contradizer. Por exemplo neste vídeo ele diz várias vezes que é impossível saber se deus existe mas o título do vídeo é, curiosamente, "Is There A God? YES!".
Russel, que tu aches que és um tipo espiritual (seja lá o que isso for) e que te sintas ligado a todas as outras pessoas, epah tudo bem, eu até posso deixar isso passar, mas quando tentas de uma forma atabalhoada provar algo que afirmas que não pode ser provada, e contrariando alguém que te bate em termos de QI estás a cometer o maior erro da tua vida, logo a seguir ao de teres deixado a Katy Perry.

Por cá estamos tranquilos

Hoje durante o dia fartei-me de ouvir que a Sara Carbonero não quer vir para o Porto. Eu sou do Sporting, mas acho que os portistas não estão preocupados que eu acho que ela não joga nada à bola, e palitos para os dentes já temos muitos.
Se ela não quer vir que fique por lá que a malta não se chateia. A sério.

Que desânimo

Com este calor todo eu devia era estar na praia, e não a semi-estudar em frente ao pc. Estou cada vez menos convencido de que consigo fazer isto... 

Informação útil

Para que não digam que quando vêm aqui não ficam a saber de nada de jeito, informo que o Mad Max: Fury Road é o catano. Mesmo.

O défice

Apesar do tratamento de abandono que este cantinho tem tido, não está, de todo, esquecido. Apensas está com um défice de alimentação, mas hoje em dia o défice é das coisas mais comuns por todo o lado.

Dias de merda

Há dias em que as horas passam e as notícias que se acumulam são todas negativas. Não acontece nada que se aproveite... pelo contrário. Já passa da meia-noite e espero que a mudança no calendário seja mais simpática do que a data anterior o foi.

Dias de cinema

Os dias de cinema a €2,5 são de aproveitar, segunda-feira não tive hipóteses de ir ao cinema, mas ontem fui ver o Capitão Falcão e valeu bem a pena.
Houvesse mais filmes assim e mais dias com estes preços e os números cada vez menores de pessoas que vão ver filmes no grande ecrân seriam certamente outros.
Da última vez que tinha ao cinema fui ver o Interstelar e havia meia dúzia de gatos pingados, ontem havia filas bem grandes nas bilheteiras e um filme português estava a mais de meio na maior sala do Alvaláxia. Isto quer dizer que talvez o problema não seja a pirataria, nem a vontade das pessoas de ir ao cinema, talvez o problema seja o preço absurdo dos bilhetes.

Quanto ao filme não tenho muito mais a dizer que não seja que qualquer português que se orgulhe de o ser tem que ver este filme. É um dever patriótico (ou pelo menos é o que diz o Capitão Falcão).

Um planeta aos safanões

O que aconteceu no Nepal é um fenómeno natural, que para quem estudou a tectónicas de placas não passa de algo que teria que inevitavelmente que acontecer, com a diferença que poderia não ter afectado a quantidade absurda de pessoas que afectou. Porque a construção deveria estar preparada para estes fenómenos ou porque o mesmo poderia ter acontecido daqui a muitos, muitos anos.

Os Himalaias formaram-se na zona de colisão entre a a placa continental referente à India e a placa associada à Ásia, O que para nós é algo que está imóvel, geologicamente é algo que está em movimento e com um poder e uma força que foge à nossa compreensão.O Evereste será daqui a uns milhares de anos, provavelmente, ainda mais alto e para lá chegar muitos destes sismos se vão repetir. Podem não acontecer no nosso tempo de vida, nem dos das próximas 10 gerações, mas acontecerá inevitavelmente.
Em breve teremos para ver o San Andreas, um filme sobre um superterremoto nos EUA (claro) na conhecida falha californiana. Não vi o filme e não sei o quão real ou não ele é. Mas se alguém acha que um cataclismo como os por vezes representados cinematicamente é impossível convém que pense duas vezes.
Já todos vimos os vídeos do que aconteceu no Nepal, ou no Japão, um país que, ao contrário do primeiro, está preparado para este tipo de situações, sendo que o território japonês nem sofreu grande coisa com o abalo, bastou a água para fazer os estragos que todos conhecemos.
Este tipo de manifestações naturais causa fenómenos que muitos desconhecemos e que são raramente observados.

Este é o vídeo de um deles.



Em Portugal estamos algo anestesiados relativamente a estas situações, mas 1755 repetir-se-á. Amanhã, daqui a 10, 100 ou 1000 anos, mas voltará a acontecer, e nesse dia estaremos a ver o que os nepaleses acabaram de ver e os japoneses viram há uns tempos atrás. Se acontecer em breve parece-me que infelizmente estaremos mais perto de uma catástrofe assustadora do que de um fenómeno que ultrapassaremos com apenas "uns arranhões", porque nós como pessoas, as nossas casa, as nossas cidades, não estamos verdadeiramente preparadas para um acontecimento como aquele que se vê nos filmes.

Faz o que eu digo, não faça o que eu faço

Durante o fim de semana apanhei de relance as notícias sobre a greve na TAP. Na verdade é um assunto para o qual me estou relativamente a borrifar. A TAP está na merda faz muito tempo e a salvação ou não da empresa não depende destas greves, sejam elas legítimas ou não, sinceramente não sei nem me interessa.

O que me prendeu momentaneamente a atenção foram as declarações de Paulo Portas sobre a situação. Ouvi qualquer coisa como este pilotos serem destruidores de empresas ou coisa do género. Isto vindo de um gajo que gastou milhões em submarinos que não servem para nada mesmo quando estão fora do estaleiro, comprou blindados que chegaram depois do prazo mas foram pagos como nada tivesse acontecido, e se demitiu de um executivo, fazendo-o refém já que provavelmente iria cair sem ele, e voltando atrás com a sua palavra que deu como irrevogável.

É preciso ter lata e falta de vergonha sinceramente.

Pode ser que depois de sair do governo, seja lá quando isso for, o caso dos submarinos, que já engaiolou alguns na Alemanha, sirva para que vá fazer companhia ao Sócrates. Isso é que era falar.

Mas foi dia da mãe na mesma

No dia da mãe não coloquei nada nas redes sociais nem aqui pelo blog sobre a minha mãe. Primeiro porque ela não usa as redes sociais e depois porque não preciso dizer online o que se deve dizer em pessoa, ou porque nem sempre é possível, pelo telemóvel.

Essa profissão admirada por todos que é ser taxista

Eu nunca usei o serviço da Uber. Conheço quem usa(va) e as críticas eram sempre as mais positivas possíveis.
Percebo que, eventualmente, houvesse no funcionamento da Uber razões pelas quais a sua legalidade pudesse ser posta em causa. O que já não percebo é a machadada que se dá na empresa sem que sejam dito o que é que teria de mudar para a sua operação passar a ser legal, até porque a Uber indica que está dentro das disposições legais em vigor em Portugal.

Não consigo ficar farto deste tipo de situações patéticas que continuamente se dão no nosso país. Acontece de tudo neste nosso Portugal e a inacção é aquela que todos nós conhecemos, mas é preciso "fechar" a operação de uma empresa em que os cliente só têm bem a dizer e vem uma avalanche de medidas que fazem mexer tudo e todos só para garantir que não há um passageiro a utilizar um carro da Uber.

Pelos vistos a conversa do empreendedorismo é muito bonita, mas quando mexe com alguém que já está instalado então o empreendedorismo é para ser corrido a providências cautelares.

Se se movessem metade dos recursos para fiscalizar a actividade dos taxistas do que aqueles que se estão a mover para parar a Uber e havia mais táxis a deixar de trabalhar do que turistas a serem enganados quando chegam ao aeroporto.

Mesmo com bons ingredientes é sempre possível fazer uma receita de merda

O cinema fantástico sempre foi dos meus preferidos, não admira portanto quando há já muito tempo apareceram as primeiras imagens do Seventh Son eu até tenha ficado entusiasmado. Um filme com aquele aspecto e com aquele elenco só pode ser bom. Certo? Errado.

Vários contratempos depois e mais tempo ainda lá apareceu o filme. As críticas eram más mas eu já aprendi que as críticas muitas vezes não estão nada em sintonia com a minha opinião. Desta vez a única hipótese de não estarem é só caso sejam demasiado simpáticas com o filme. É tão mau que quase dói.
A quantidade de bons actores, bons efeitos, e dinheiro gasto não fazia esperar uma tão má narrativa, personagens... sei lá... tudo.

Pelos vistos ando atrasado

Algures, não sei bem quando, o campeonato nacional de futebol deve ter terminado e eu não fui notificado. Pelos vistos estamos em época de "defeso" e já só se fala em contratações e vendas no que toca ao meu clube. E eu a pensar que ainda faltava um bom bocado para isto começar... pelos vistos não.

Joguinhos de computador

Hoje em dia não sou um gamer, mas já fui algo de parecido. Nunca a nível muito alto, até porque o despertar dos jogos online já me apanhou numa fase adiantada para poder ser um gamer hardcore.
Ainda assim sou alguém que gosta de jogos de computador, e que joga com gosto e vontade tendo a oportunidade. Por isso mesmo e depois de incentivado por amigos que jogam experimentei um dos fenómenos dos Esports (sim, existe tal coisa) o League of Legends (mais conhecido por LOL).
Esta experiência deu-me a conhecer várias realidades para as quais era alheio. E a primeira é que hoje em dia estes jogos são levados a sério por muita gente, movimentam muito dinheiro e enchem pavilhões de gente para assistir a 2 equipas batalhar num espaço virtual. Em segundo lugar que estes jogos são mais do que o corriqueiro "point and click", são jogos de estratégia, muita destreza, que exigem saber uma quantidade de informação tremenda e, acima de tudo, um jogo de equipa perfeito.

Uma das coisas que também me ensinou é que a malta nova de hoje em dia não sabe lidar com a adversidade.
Ao entrar numa comunidade de malta que joga computador à bruta deparei-me com uma faixa etária inferior à minha, não poucas vezes mais de 10 anos mais novos. E o que descobri é que para além da normal má atitude quando perdem ou as coisas lhes correm pior têm uma inacreditável tendência para desistir ao primeiro contratempo. Dos muitos jogos que já disputei com mais 4 jogadores na minha equipa e contra outros 5 desconhecidos poderei, muito provavelmente, contar pelos dedos das mãos aqueles em que, num momento ou noutro, não houve um pedido "oficial" de desistência por um ou mais membros da equipa. Mas o que é mais incrível é que isso acontece mesmo quando estamos "à frente" no jogo, pura e simplesmente, naquele momento perdemos um objectivo com mais ou menos importância e há logo quem queira desistir, porque acha que a vitória já não é possível.
Não poucas vezes esses jogos acabam vitoriosos, assim como jogos em que eu próprio pensei que já estariam perdidos acabaram por ser ganhos. Mas a desistência está presente de uma forma assustadora na maioria dos jogadores, principalmente os que dão a ideia de ser mais novos. Eu jogo há pouco tempo comparado com muita da comunidade, mas ao contrário do que é o sentimento premente em muita gente, aprendi que raramente um jogo está perdido até ter terminado.

Pessoalmente recuso-me a votar a favor de uma desistência, principalmente porque me ensinaram que os jogos acabam no fim e que perder de cabeça levantada faz parte da derrota, e não uma desistência. Mas mais do que apenas uma questão pessoal fiquei espantado pela facilidade com que as pessoas desistem hoje em dia, como não estão habituadas a lidar com a adversidade ou a derrota, e como isso as torna em, não poucas vezes, pessoas más.

Por fim fica-me uma convicção de que num futuro não muito distante, este tipo de "desporto" vai movimentar milhões e mover multidões. E não sei se acho bem ou mal.

Uma páscoa religiosa

Depois de ver o documentário Going Clear: Scientology, Hollywood, and the Prison of Belief ainda tenho o queixo caído. Para um gajo que é ateu todas as religiões são desnecessárias, mas confrontado com o que faz um culto destes fico sem ter a certeza se já chegámos ao século XXI e se, mais que isso, a nossa inteligência colectiva já chegou ao século XIX pelo menos, é que depois dessa época isto é quase demasiado parvo para poder acontecer.

Eu já conhecia o fenómeno da "igreja" principalmente por causa de figuras com o Tom Cruise ou o Travolta, aliado a excertos televisivos sobre os métodos pouco éticos da organização, mas depois de ver este documentário é que a verdadeira imagem e dimensão da "cientologia"?!? fica mais clara. E é assustadora.

Não sei... não me perguntem

Foxcatcher é um filme que consegue juntar como personagens principais várias figuras que nos fazem sentir desconfortáveis, seja pela atitude, pela personalidade, forma de estar ou falar. Chega a ser desconcertante. Parabéns aos actores que realmente fazem um trabalho digno de louvor. Steve Carrel... wow.
O filme é bom, mas confesso que esperava melhor. Não sei porquê, não me perguntem.

Domingo

Hoje foi dia de sol, Ericeira e marisco, gelados e cerveja, Mafra e futebol. Hoje um bom dia. Não fosse amanhã segunda-feira e teria sido ainda melhor.

Definitivamente recomendado

Pode não ser o melhor dos filmes nomeados para Oscar de melhor filme mas foi, sem dúvida o que mais me surpreendeu. The Imitation Game retrata um pouco do que foi a vida de Alan Turing.
Conhecia a figura apenas pela relevância no que toca à sua relação com o berço dos computadores e pelo famoso Turing Test que ainda hoje é a bitola que os estudiosos da AI tentam ultrapassar. A parte humana da pessoa era-me completamente alheia a não ser por saber que se tinha suicidado.
A história está muitíssimo bem contada e o ritmo é incrivelmente bom porque apesar de ser um filme sem acção o interesse nunca se perde ao longo das quase duas horas que dura.

foi definitivamente uma boa escolha para filme de fim de dia e início de fim de semana.

Parece ficção mas não é

Esta notícia parece tirada de um episódio de uma série de tv, daquelas em que uma qualquer equipa de detectives investiga uma morte que de início parece insuspeita mas afinal tem algo de criminoso por detrás.

É preciso ser-se verdadeiramente monstruoso para se "empurrar" alguém para algo impensável e depois se lamentar o facto e organizar eventos de prevenção ao mesmo. Parece demasiado ficção para que eu consiga perceber uma coisa destas.
E agora outra dúvida me surge. Qual é enquadramento legal que deveria ter uma coisa destas? Não o que tem, mas o que deveria ter. De que é que uma pessoa que faz o que esta mulher/garota fez é culpada? Ela não matou ninguém, mas com toda a certeza teve um papel importante, senão o mais importante mesmo, mas a verdade é que a decisão final não é dela... fico com a cabeça às voltas com uma coisa destas.

É bom não se saber nada

Um CEO que não sabe de nada do que se passa na empresa na qual tem esse mesmo cargo. Não viu nada... não leu nada... não soube de nada...
Um primeiro ministro que não sabia das dívidas que tinha à Seg. Social porque desconhecia as regras de um sistema do qual é ele o responsável máximo.
Uma Seg. Social que penhorou milhares de portugueses por dívidas mas que ao actual PM deixou que prescrevessem e teve que ser, supostamente, informado por outras entidades.
Um ex primeiro ministro que acabou de ver a prisão preventiva prolongada mas tem manifestações de apoio à porta da prisão de pessoas que apesar de não conhecerem provas nenhumas "acreditam" que ele não fez nada de mal.

São estes os símbolos do quão podre está este país está e do quão sem vergonha se pode ser sem que nada aconteça a não ser receber prémios ou ser-se eleito para um cargo público.

As medidas do menor esforço

Enquanto acharem que estas medidas acabam com a pirataria está tudo bem. Quem pirateia continua a fazê-lo e ainda se ri de quem tenta resolver o problema desta maneira.

Continuem a bloquear acesso a sites e a cravar a unha com taxas nos suportes de memória que é assim que vão longe.

Nem sempre vale a pena

O tempo gasto, as pestanas queimadas, os erros cometidos, as dores suportadas e as chatices arranjadas parecem ser sempre pouco ou nada a pagar por um momento, ainda que pequeno, de satisfação que se acha obter quando fazemos qualquer coisa por alguém mais perto de onde dói.
Mas a verdade é que não poucas vezes os sacrifícios feitos são como cuspir contra o vento. E o vento é fodido, porque por mais força com que se cuspa levamos com o resultado na testa na mesma.

Um palerma que gosta de o ser

O Diego Costa diz que sabe que é uma besta mas que não lhe apetece mudar... mais ou menos isto.

Que ele se reconheça como não sendo um menino do coro parece-me muito bem, o que já acho uma estupidez é ele não querer mudar. Como se a mudança fosse uma coisa má, mesmo quando é para melhor... não consigo perceber, a sério, mas é um jogador de futebol... talvez isso explique alguma coisa.

Desta vez ser da Covilhã deu pena...

Em principio não é necessário, mas de forma a que não haja dúvidas aquela malta da Covilhã que foi gritar para a porta da cadeia de Évora não é representativa nem sequer da cidade, quanto mais do "povo" conforme eles gritavam lá à porta.

São aquelas pessoas que são a prova de que não há limites para o ridículo, e de que, não poucas vezes, Portugal merece o mal que lhe acontece politicamente falando.

Um dia negro para todos

Os acontecimentos de ontem são aterradores em Paris. Primeiro porque demonstram a vulnerabilidade que todos estamos sujeitos, depois porque mostram que ainda há muita gente que não consegue viver em democracia e não consegue lidar com o que a liberdade lhes traz.
É também aterrador perceber que muitos preferem acobardar-se e dizer que talvez o Charlie Hebdo não devesse fazer o que fazia. Clamam a posição moral de que não se deve ofender ninguém, como se a ofensa pudesse justificar um acto tão asqueroso como os que foram perpetrados.

Felizmente houve mundialmente um levantar de consciências que promete não deixar morrer a liberdade de expressão e defender o direito de todos de dizer, escrever, e desenhar o que quiser, sempre sem censuras.

Eu não utilizo a #JeSuisCharlie , porque não tenho tanta piada como o Charlie e muito menos tenho a coragem que as pessoas daquele jornal tinham, mas ambiciono um dia ter a capacidade de ser Charlie.

Filme de natal

Cheira que o The Interview vai ser o epíteto do "hipsterismo" que actualmente percorre a sociedade. Era verdadeiramente espectacular quando ninguém o tinha visto e parecia que não ia conseguir ver, mas agora que se espalhou mais rápido que um fogo numa palhota, no verão, no deserto, ao meio-dia... vai passar a ser aquele filme que afinal é uma merda.

O filme não vai ganhar nenhum oscar, nem era essa a sua pretensão. The Interview é uma patetice pegada, como era suposto ser, tal como foi o Pineapple Express. Quem não gosta de um dificilmente gosta do outro, porque ambos são absurdos e o mais recente nunca quis ser um filme contestatário, o que aconteceu foi fortuito e mais nada.

Pessoalmente achei o filme de natal ideal. A dupla Rogen - Franco volta a estar em grande. Venham mais.

Nem as boas notícias são verdadeiramente boas.

Vinha à pouco a ouvir rádio e num clip noticioso ouvi que Passos Coelho queria apostar na investigação para recuperar os investigadores que saíram do nosso país nos últimos tempos.
Fique na dúvida se seria 1 de Abril, mas como vi um pai natal na rua cheguei à conclusão de não, que não é uma daquelas notícias parvas do dia das mentiras. Este nosso primeiro ministro é só rir. 

É quase fofinho ver o desnorte com que somos desgovernados. Vamos tirar dinheiro à investigação... vamos agora uns tempos depois apostar na investigação... é tão patético quanto triste.

Inutilidades

Depois de no dia de hoje ouvir e ler vários comentários às respostas à comissão de inquérito sobre o BES dadas pelo Salgado a minha única pergunta é: mas estavam à espera de quê? Ele nunca foi sincero nem honesto neste processo todo e era agora que começava a ser? Tenham juízo.

Comissões de inquérito parlamentares são das coisas mais inúteis que se passam na assembleia da república. E estamos a falar de um sítio cheio de inúteis regidos por procedimentos inúteis, que não fazem nada de jeito.

Pessoalmente só ouvir o Salgado dizer o que esperava. Que a culpa não é dele, e que também não sabe bem de quem és. Provavelmente minha que nem conta tenho naquele banco...

Autorizações sobre cenas e coisas

Uma das coisas porreiras que um blog tem, independentemente de ser muito ou pouco lido, é que não há malta a colocar a toda a hora avisos parvos em que não autoriza esta ou aquela rede social a utilizar os seus dados ao abrigo de esta ou aquela cena que um palerma leu na Internet e resolveu utilizar no texto.

O mais assustador é que conheço juristas que postaram esse tipo de coisas. São eles que supostamente "dominam" as legalidades no país... MEDO.

Dias longos

Nesta altura do ano os dias parecem mais curtos. Assim sendo, quando um dia é longo, daqueles mesmo mesmo compridos, nesta altura parece interminável. O cansaço parece que se acumula de uma força implacável e o dia de amanhã parece estar já ali ao virar da esquina, sem deixar espaço para descanso.

Silver lining

Fim de semana pelos lados da província. Estava fresco e fartou-se de chover, mas houve direito a jantar muitíssimo bem regado com pessoas de quem não é complicado gostar.  Há coisas que nunca mudam e ainda bem.

Que espectáculo

E já lá vão 10 anos.

Apontamento da semana

Esta semana gostava de fazer um apontamento ao que o "feminismo" é hoje em dia. Um cientista que ajuda a por uma nave num cometa é arrasado porque usou uma camisa que pelos vistos ofendeu mulheres por ter estampagem de desenhos animados femininos em lingerie. 

Eu nem ligo ao facto de a camisa lhe ter sido oferecida por uma mulher, mas se a insegurança é tanta que é preciso apontar o dedo a uma camisa com desenhos animados então parece que o "feminismo" tem outros problemas mais graves a resolver... digo eu.

Férias ao sol

Um domingo que começa antes das 10 da manhã é um domingo fora do normal, mas diz que de quando em vez tem de ser. Com direito a corrida antes de almoço e tudo, para aproveitar o sol que por estas alturas já escasseia. Amanhã segunda-feira outra vez e lá tenho que acordar a horas demoníacas. Apeteciam-me uns dias num paraíso tropical qualquer... só naquela.

As coisas como devem ser

E umas castanhas assadas com jeropiga? Isso é que falar nestes dias de outono. Venham mais.

Aproveita

Hoje houve um português qualquer a ganhar 190 milhões de euros. 158 milhões depois de imposto de selo... que já se sabe, é um dinheirão.

Sejas quem fores, sejas de onde fores, por favor, aproveita. Sê feliz e faz do que te rodeiam felizes. Se conseguires isso serás duplamente milionário.

Diverte-te.

Um Hércules diferente

A Irina Shayk entra aqueles 2 minutos todo no Hércules? Cuidado com a actriz. Já agora não a podiam ter posto uma nadinha mais gira? É que está feia que dói.

Relativamente ao filme é um Hércules diferente. Esperava pior sinceramente.

Só posso dizer coisas boas

Eu já tinha gostado bastante do Garden State, e por isso mesmo não deixaria de ver o I Wish I Was Here, apesar da quantidade enorme de críticas negativas. No fim de ver o filme confesso que não consigo ver o porquê de tanta gente não gostar. Que o filme possa ser indiferente a alguém eu até percebo, mas não gostar nada parece-me difícil sinceramente.
Pessoalmente parece-me uma daquelas pérolas que são perfeitas pela sua simplicidade. Talvez seja o tipo de filme que me apela particularmente... mas a verdade é que é, definitivamente, algo que vale a pena ser visto.

Chegou, estragou e bazou

Eu ainda sou do tempo em que o Zeinal ganhava prémios de melhor CEO do universo e arredores.

Não consigo perceber... de todo.

Os acontecimentos "rosa" da nossa sociedade raramente me merecem comentário, mas... criticar a Jessica Athayde pelo corpo que tem é de morrer a rir. A sério que é.

Erros ou talvez não

Há momentos em que nos arrependemos de decisões que acabámos de tomar. Mesmo que tenha sido a decisão que parece mais ajuizada fica aquele bichinho lá no fundo a roer, que nos faz pensar se realmente a escolha não terá sido apenas segura, mas não a melhor. Se as coisas não correm da forma como queríamos é ainda mais fácil duvidar, e achar que realmente se cometeu um erro.
A verdade é que não se podendo voltar atrás é impossível saber se realmente uma decisão diferente teria sido melhor. Raros são os casos em que conseguimos ter um vislumbre do que teria sido a alternativa ao caminho tomado, e se numa vezes parece que errámos mesmo, noutras ficamos com a sensação de que, afinal, até escolhemos bem.

Apesar de tudo, aquele sentimento de que talvez estejamos a tomar um rumo errado no preciso momento em que o estamos a fazer é algo de assoberbante e quase nunca simpático de se sentir.

Não se arranjam umas horas extra?

E tempo? Que é feito dele? 

Alterações climáticas? Não!

Dias a chover a potes lá para trás, e agora não se pode com o calor.

Ainda bem que estes dias de verão acontecem quando passo o dia inteiro dentro do Técnico, onde não está, diga-se de passagem, calor nenhum...

Tanta falta de tempo como de paciência

Há "filmes" que já vi... repetidos... várias vezes.
A culpa é minha? Talvez... só pode.
Mas já me aborreceram mais do que agora. Ultimamente não tenho tempo para me chatear, e ainda bem.

Uma mixórdia de filmes

Em breve os dias vão parecer ter menos tempo pelo que é altura de aproveitar e ver uns filmes.
As críticas rápidas são de que realmente o Guardians of the Galaxy é provavelmente o melhor filme da Marvel até à data. Não percebo as tão más críticas ao A Million Ways to Die in the West, o humor pode não ser do agrado de todos, mas o filme não tem pretensões de ser aquilo que não é. O X-Men: days of future past não é bom não sendo mau, é daqueles filmes que se vê uma vez e depois se esquece e fica arrumado para sempre. O Edge of Tomorrow é um muito bom filme, e se o fim podia ser melhor é também apenas um pequeno aspecto que não é preponderante, do melhor que vi nos últimos tempos, principalmente no que toca a Sci-Fi.

Uma review que fale a pena

Esta review é das coisas mais hilariantes que já li.
O filme é uma espécie de propaganda católica, mas confesso que nunca tinha ouvido falar dele, mas ouvi ontem e esta review fez com que não tivesse de efectivamente ver o filme.
Priceless.