terça-feira, abril 12, 2005

Solitária

Às vezes e a quase todos nós, por razões óbvias ou não tanto, escorre-nos uma lágrima pela face, uma, só uma.
Porque quando as razões são óbvias choramos como se não houvesse amanhã, quando a razão é algo diferente, ou porque não é normal, ou porque não queremos que os outros saibam, ou apenas porque nos revolta a nós próprios sai apenas uma lágrima, solitária... que escorre pela face abaixo e se perde pelo queixo, aquela lágrima que não limpamos porque nos custa a aceita-la.
Aquela lágrima do filme comovente, da notícia chocante ou para quem n chora em filmes nem no telejornal aquela lágrima que se verte por quem se conhece apenas um pouco, mas por quem sentimos afinidade.

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