quarta-feira, junho 29, 2005

Tenho sono.

Acordo ainda entorpecido pelo cansaço que me pesa no corpo. Lembro-me ainda do quase nascer do sol que tentava acontecer mas onde o tempo ainda não tinha chegado, da conversa longa sobre o que nos muda como pessoas. A sensação de que já não há forças mas que ainda não é o suficiente. Saio, fecho a porta, rodo a chave e entro. Vou direito ao local de repouso e apercebo-me que a viagem para o mundo dos sonhos não vai ser pacífica, porque a cabeça, apesar cansada, teima em não desligar e reviver a auto-comiseração alheia. Felizmente, algum tempo depois, tenho direito ao injustamente designado sono dos justos.

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