Sentei-me. Onde me sentei faz 11 anos e fiz o mesmo que tinha feito então. São horas em que nada se pensa, ou se pensa tão rápido que não conseguimos apanhar nada do que nos passa pela mente.
E vou acordando, de tempos a tempos. Para odiar.
Odiar as frases feitas que são ditas porque sim, odiar os discurso de aceitação religiosa em que não acredito, odiar o meu silêncio, as minhas palavras, odiar o facto de o nó na garganta ser mais forte que eu.
E agora, depois de algum tempo finalmente escrevo, deixando muitas palavras para trás, porque nem todas podem ser ditas ou interessam.a
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