quarta-feira, setembro 13, 2006

Sacrilégio

Entro numa sala e encontro o Orlando. Primeira coisa que me vem à cabeça, "Foda-se". Sentei-me e pensei que talvez deve-se dar uma oportunidade ao senhor. Tal como muitas outras coisas na minha vida esta decisão provou-se ser um erro, aquela besta não muda e eu curtia mesmo é que ele fosse atropelado por um camião.
Pior de tudo é que no primeiro acetato que ele projecta no quadro aparece uma tira de Calvin... então não é que ele se atreveu a mexer com algo de quase sagrado. O Calvin nas mãos do Orlando, a ser usado por essa amostra de pessoa, devido ser proibido e ele apedrejado em praça pública.

No seu discurso de apresentação essa fonte de vómitos e espasmos que é o Orlando... quem mais, disse com cerimónia que ate há 2 anos atrás a cadeira até tinha uma taxa de aprovação bem alta e que de há 2 anos para cá tem sido pior, sendo que o ano passado passaram 132 em perto de 300 inscritos. Enquanto dizia isto o seu ar era de quem achava isto muito triste mas na verdade o que sentia era orgulho, porque vá-se lá saber quem é que de há dois anos para cá passou a ser o regente da cadeira. Portanto o Prof. Orlando tal como fez questão de se descrever e a sua taxa de reprovação são como um Dr. Frankenstein e a sua monstruosa criação, num misto de orgulho e preconceito.

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