A tecnologia pode realmente transformar a mais rotineira das situações.
Nos últimos dias observei essa transformação associada ao cinema, com dois exemplos, um bom e um mau.
Pelo lado positivo vi o Scanner Darkly, que já não é propriamente novo, e em que a aplicação da tecnologia transforma uma imagem real num desenho animado e algo mais, sem dúvida uma tecnologia que pode ser aproveitada de uma forma incrível e dar azo a coisas muita boas, já que a liberdade que permite é quase ilimitada. O filme seria quase banal caso não fosse feito daquela forma, assim é um filme a não perder, sem dúvida.
Os efeitos especiais sempre evoluíram de forma a tornar tudo mais realista, mas têm que ser bem aplicados, ou acabam por dar um ar plástico a qualquer imagem. Isto leva-me à má aplicação de uma tecnologia que deve ser de ponta, mas que teve o dom de dar cabo de um filme sobre o qual tinha grandes expectativas, o I Am Legend. Epah… que fraquinho. Claramente, ainda não há CGI que bata um humano bem caracterizado, os zombies do Resident Evil ou do 28 Days Later batem aos pontos em realismo os bonequinhos movidos a computador do I Am Legend, que são todos iguais… repararam?
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