Após uma quantidade de anos na faculdade, que fazem de mim alguém com uma inteligência muito fraquinha, não posso deixar de achar que tenho conhecimento de causa para avaliar o sistema em que me integro.
Não vou entrar em politiquices, não vale a pena e é quase irrelevante no contexto do que quero dizer. Prefiro falar da forma em como a universidade não tem o papel que deveria ter para os alunos, e da pose elitista que assume para com o exterior.
Uma faculdade deveria ser a linha avançada do conhecimento de um país. Lugares onde alunos aprendem com os professores e que em conjunto desenvolvem para além do presente o conhecimento adquirido. Locais onde se trabalha em prol de um qualquer ramo de ciência como contributo para um saber global. Mas não. Na maioria dos casos, as universidades são fechadas e o conhecimento transmitido de forma robótica por robots.
Ora, falando em docentes.
Salvo honrosas excepções, a regra é os professores serem os donos de um conhecimento que não conseguem transmitir de forma correcta, simples e cativante. Julgam-se muitas vezes superiores e 97% dos alunos, ou seja, alunos com menos de 17 valores na sua cadeira, como pessoas de fraca inteligência que deviam estar a lavar pratos num restaurante na terra de onde saíram.
Volto a afirmar. Há excepções, há. Mas o geral é como acima descrevo. Professores agarrados a regras e manias desactualizadas. Pedagogia? Isso come-se?
Uma universidade hoje em dia é um estabelecimento de ensino rígido, pouco fluente no que toca à interacção, onde se ensinam rebanhos de alunos a mecanizar em vez de pensar. Um certo leitor deste blog disse-me uma vez “na universidade, o que eu aprendi foi a desenrascar-me”, que não sendo um ensinamento a desprezar, de forma nenhuma, também não devia ser um objectivo, nem sequer um meio para atingir um fim. O fim do curso.
But then again. Talvez seja a minha fraca inteligência que não me deixa ver para além de que me parece óbvio.
Não vou entrar em politiquices, não vale a pena e é quase irrelevante no contexto do que quero dizer. Prefiro falar da forma em como a universidade não tem o papel que deveria ter para os alunos, e da pose elitista que assume para com o exterior.
Uma faculdade deveria ser a linha avançada do conhecimento de um país. Lugares onde alunos aprendem com os professores e que em conjunto desenvolvem para além do presente o conhecimento adquirido. Locais onde se trabalha em prol de um qualquer ramo de ciência como contributo para um saber global. Mas não. Na maioria dos casos, as universidades são fechadas e o conhecimento transmitido de forma robótica por robots.
Ora, falando em docentes.
Salvo honrosas excepções, a regra é os professores serem os donos de um conhecimento que não conseguem transmitir de forma correcta, simples e cativante. Julgam-se muitas vezes superiores e 97% dos alunos, ou seja, alunos com menos de 17 valores na sua cadeira, como pessoas de fraca inteligência que deviam estar a lavar pratos num restaurante na terra de onde saíram.
Volto a afirmar. Há excepções, há. Mas o geral é como acima descrevo. Professores agarrados a regras e manias desactualizadas. Pedagogia? Isso come-se?
Uma universidade hoje em dia é um estabelecimento de ensino rígido, pouco fluente no que toca à interacção, onde se ensinam rebanhos de alunos a mecanizar em vez de pensar. Um certo leitor deste blog disse-me uma vez “na universidade, o que eu aprendi foi a desenrascar-me”, que não sendo um ensinamento a desprezar, de forma nenhuma, também não devia ser um objectivo, nem sequer um meio para atingir um fim. O fim do curso.
But then again. Talvez seja a minha fraca inteligência que não me deixa ver para além de que me parece óbvio.
1 comentário:
Já ouvi dizer por muitos que os Portugueses são os melhores a se desenrascar!!!
(Se calhar devíamos era mudar o nome dos cursos... Engenharia do Desenrascanço Civil!... Por Exemplo!)
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