terça-feira, abril 01, 2008

E agora, a review




Tal como apontado pela filha do vento faltava por aqui a review do concerto de Portishead. E faltava não devido a nenhum desencanto ou desilusão com o mesmo, mas sim a alguma falta de tempo associada à vontade de querer escrever apenas após alguns dias passados de forma a não ter o julgamento toldado pela euforia do momento.

Foi bom, muito bom diria eu, mas curto, muito curto. O reportório não é enorme, que não é, mas é o suficiente para se poder esticar mais do que apenas hora e meia “give or take”.
A voz é realmente poderosa, e ao vivo não perde absolutamente nada da limpeza das gravações efectuadas pela banda, pelo contrário, há momentos verdadeiramente arrepiantes quando a senhora decide puxar pela voz.
Os músicos são bons, destacando-se o teclista que parece ser meio alucinado. O som é muito bom, e salvo o poder-se querer um som mais alto, é possível que o volume tenha sido ditado por restrições técnicas.
Todas as músicas foram bem escolhidas e interpretadas, o concerto foi memorável e eu adorei, mas tenho a apontar a falta de improviso durante todas as músicas, não há um som diferente, não há um instrumental que se prolongue, não há um devaneio fora de pauta nem um grito fora de tom. Não é essencial, nem retira qualquer mérito ao concerto, mas um momento diferente podia ter sido ainda mais mágico.


Agora algo que não está relacionado directamente com o concerto. Já ouviram o novo simgle do álbum Third? Está algures neste blog, procurem se ainda não ouviram. Lembram-se, se é que alguma vez viram da série Cosmos apresentada por Carl Sagan? Lembram-se da música de início? Não vos vem à memória quando a música Machine Gun está perto do fim e entra o som do sintetizador? A mim sim.


PS:A foto não é minha, que eu estava na plateia e não gosto de tirar fotos em concertos, foi “roubada” daqui apenas para fins ilustrativos para quem lê mas não pôde infelizmente estar lá.


2 comentários:

Joao Miguel disse...

pois eu tb lá estive, uns metros atrás de ti!

Subscrevo tudo o que que tu disseste! o som estava com mta qualidade! o concerto podia ter sido maior e tb estava à espera que eles brincassem mais com as a músicas! soou tudo muito igual aos albuns, o que apesar de não ser de todo mau, não é isso que para mim faz um bom concerto!

Excepção feita claro está que ao "Wandering star" q foi mto bom e onde se viu o poderio da voz da beth gibbons!

Muito bom mesmo!

Take care!

Vento no Cabelo disse...

nice review!
Subscrevo totalmente!