domingo, fevereiro 15, 2009

Lisboa e a chuva


Desde há poucos dias que o sol começou a espreitar, mas passaram por aí uns dias de chuvas mais copiosas do que é habitual.

Ora apesar de ter chovido bem, não houve nenhum dilúvio, mas quem conduz por Lisboa não o adivinharia. Ele são autênticas crateras, desníveis e passeios destruídos, raro é o dia em que pego no carro e não sou obrigado a dar várias “guinadas” rápidas para me desviar de um buraco que ameaça engolir pelo menos metade do carro, e quando não vou a tempo e a roda se mete onde deveria estar asfalto mas não está, até parece que o carro se vai desfazer, tal o tamanho do buraco.


Eu vivi durante anos onde chove bastante mais que na capital, mas apesar de a população se queixar muito, raramente se vêm as enormidades que por aqui são mais que muitas. E se seria de esperar que fossem arranjadas, senão enquanto chove, pelo menos assim que o bom tempo espreita, mas esqueçam isso, parece que giro é ver os carros partirem-se aos bocados.

Inclusive parece-me que a chuva em Lisboa é um investimento de futuro para as marcas automóveis, é que a juntar à cidade em si não estar preparada para água que cai do céu, os automobilistas que vivem por estas bandas também não. Ou são aqueles que conduzem ridiculamente devagar e ignoram que o carro tem espelhos, atravessando faixas de rodagem como se nada fosse a velocidades de 10km/h, ou então temos os que acham que chover é apenas como fazer sol mas não se podem ter os vidros abertos, portanto toca de carregar no acelerador à bruta e mostrar a estes tenrinhos que andam mais devagar (principalmente os que andam excessivamente devagar) como é que é.

É que fica tudo louco.


Outra coisa gira que a chuva traz a esta cidade é o facto de mais do que normalmente, que já um abuso, as pessoas acharam que podem parar exactamente à porta do sítio onde querem ir, independentemente de se estão em 3º fila ou numa rua de sentido único só com uma faixa. Tudo se torna irrelevante ao pé da possibilidade de apanhar com chuva na tromba.


Fico abismado. Felizmente deixei de ter a necessidade de me movimentar a horas em que o metro já não funciona e passei a deixar o carro em casa. Descanso.


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