Ontem voltei a pegar numa edição do Metro, coisa que já não fazia há algum tempo porque não sei bem porquê deixei de apanhar jornais na estação de metro que uso, independentemente do quão cedo a use, e deparei-me com um desenvolvimento da notícia do dia anterior sobre a aposta de Sócrates na educação.
Ora desta vez o PM decidiu que bom bom era por a juventude toda a estudar obrigatoriamente até ao 12º ano, e dar bolsas a alguns deles entre os 15 e os 18 anos. A medida até pode ser boa, mas como infelizmente não foi esclarecido se os professores não poderão chumbar ninguém até ao 12º como por estes dias acontece, somos um país de génios com aproveitamento escolar acima da média, prefiro ficar-me por achar que é mais uma medida da treta e que se for no seguimento do que se tem passado com o ensino vamos ter malta mais mal preparada do que antes.
Já agora na mesma página do metro vemos a notícia "Melhores alunos têm mais recursos" com a descrição de que as famílias com mais rendimentos geralmente têm filhos com melhores resultados. E se os factores sociais podem ser importantes, os factores puramente financeiros também o serão com toda a certeza, por isso talvez não seja só com a aposta na educação que se melhora a economia no futuro, mas também com a economia que se melhora a educação no presente... mas isto sou eu, que leio notícias ao acaso, a dizer.
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