quarta-feira, agosto 25, 2010

É demais


Há já algum tempo que o livro Eat, Pray, Love anda por aí a fazer furor. Não li e confesso que não tenho grande curiosidade em ler. Conheço o livro de ter visto uma entrevista com a sua autora no programa da Oprah acho eu, na altura achei a história muito fofinha mas fiquei logo com a ideia de que a senhora não era assim tão espiritual quanto isso e o livro não era apenas uma forma de contar a sua experiência.
Agora, talvez mais de um ano depois de ter visto a entrevista, dou de caras com uma alarvidade de merchandising à volta do livro. Já não vou falar no filme, que não vi e relativamente ao qual nada tenho a dizer, mas a quantidade de coisas que se vendem na net relativamente à marca (sim, neste momento eat, pray, love é uma marca registada) é verdadeiramente avassaladora.

Meus amigos, é só um livro que não me parece que seja um clássico. A senhora pode ter tido as revelações que ela quiser, mas usar o nome do livro que criou para vender, colares, roupa, trens de cozinha, cadernos e o diabo a sete é pura e simples ganância. O que, e volto a referir que não li o livro, não me parece ser bem o que ela transmite na sua tão fofinha escrita.

2 comentários:

Ana A. disse...

Eu li e acabei a poquissimo tempo! (desculpa a falta de acentos mas tou sem teclado decente!)
E sim, serviu muito mais para vender do que para ser espeiritual. Ainda assim aquilo e mais uma experiencia de vida do que propriamente uma demanda espeiritual, mas se quiseeres podemos debater isso depois.

cmfm disse...

Eu percebi da entrevista que era uma experiência pessoal que ela contava ali, mas ela deixou bem claro que queria que a sua experiência inspirasse as outras pessoas... o bla bla bla do costume. Ela mostrou-se além disso bastante espiritual, referiu a parte religiosa da sua experiência enfaticamente e agora é esta palhaçada que se vê?
Tenta ver um tvshop americano e até vais ficar e boca aberta com a quantidade de coisas que se tentam vender associadas à marca Eat, Pray, Love.