Alive in Oeiras

(foto do festival, mas do ano passado)

Ontem foi dia de Oeiras Alive.

Para mim não começou cedo, porque eu já não tenho idade para essas coisas, o que me levou a perder Vampire Weekend, com muita pena minha. Mas cheguei a tempo de ver MGMT, e fui direito à bela da tenda. Grande desilusão. Não falo do facto de a tenda estar cheia e um calor considerável, isso são condicionantes de um festival como este, mas o som estava péssimo, e os MGMT não dão um concerto mesmo nada de especial… fraquinho fraquinho… Já ouvi, e li, quem tivesse adorado, gostos não se discutem, mas para mim como concerto foi mau.

O espaço do festival estava bom, e relativamente bem organizado, casas de banho bem situadas, inclusive wc’s mais elaborados e limpos, pelo menos quando eu os visitei. Comida do pior, como sempre, sobrevalorizada e “subservida”. Mas no geral melhorou um pouco desde o ano passado.

The National de seguida, nem bom nem mau, bem pelo contrário, apenas o apontamento de que o senhor deve ter uma dor forte no sovaco direito enquanto canta.

Gogol Bordello… brutal. Uma festa mesmo para quem nunca deles ouviu falar. É preciso ser-se mesmo bronco, ou snob, para não se dançar como aquele som.

Peaches na Metro On Stage… uma gaja pifada por completo, som do melhor, todo a curtir.

A sensação de desilusão veio com The Hives, em que a montanha pariu um rato. Param quem tanta fama tem ao vivo… Já agora gostava mesmo que o gajo para quem o vocalista falou se tivesse chegado à frente, era giro vê-lo por o resto do corpo onde tem a boca.

Um festival que em suma, está ao nível do melhor há em termos de cartaz e organização por aí.